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Provedora da Justiça representa Angola na Assembleia sobre Direitos Humanos

Provedora da Justiça, Florbela Araújo, na Assembleia sobre Direitos Humanos
Provedora da Justiça, Florbela Araújo, na Assembleia sobre Direitos Humanos Imagens: Cedida

Redacção

Publicado às 10h37 12/03/2025

Genebra - A Provedora da Justiça de Angola, Florbela Araújo, representa Angola como observadora na Assembleia Anual da Aliança Global das Instituições Nacionais de Direitos Humanos (GANHRI), que decorre, desde segunda-feira, em Genebra (Suíça).

A decorrer sobre o tema “Os Direitos Humanos das Mulheres e Meninas: promover a igualdade de gênero e o papel das instituições nacionais de Direitos Humanos”, a agenda da assembleia inclui abordagens para proteger e promover a igualdade de género, estratégias para combater as rejeições e as políticas restritivas, bem como questões que contribuem para garantir a integração efectiva na perspectiva de género.

O evento, que reúne representantes das instituições nacionais de Direitos Humanos, Provedorias de Justiça da Rede CPLP, agências da ONU, Estados e sociedade civil, marca o trigésimo aniversário da Declaração e Plataforma de Acção de Pequim e oferece uma oportunidade para as instituições de direitos humanos e parceiros discutirem os progressos feitos na implementação do Programa de Acção de Omã, adoptada em 2022.

A assembleia, segundo uma nota de imprensa da Missão Permanente de Angola junto da ONU em Genebra, contempla a realização de duas sessões de intercâmbio de conhecimento para compartilhar experiências e estratégias sobre o papel das instituições de direitos humanos na promoção dos direitos das pessoas com deficiência, garantindo a sua participação plena na sociedade.

Os participantes abordaram igualmente como as instituições de direitos humanos podem monitorar efectivamente a implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, bem como a defesa de políticas inclusivas e a abordagem da discriminação inter-seccional.

A Provedora de Justiça de Angola, Florbela Rocha Araújo, participou, segunda-feira, numa reunião paralela da Rede da CPLP, que visou reforçar a cooperação mútua, partilha de experiências e envolvimento com os mecanismos internacionais.

Florbela Rocha Araújo abordou, na sua intervenção, a temática relacionada com a gestão de queixas e mediação, mudança climática, direitos humanos nas empresas e locais de trabalho, tendo sugerido a inclusão na agenda de temas de formação sobre o papel do Provedor de Justiça na defesa dos direitos dos reclusos, violência doméstica contra crianças e mulheres e a questão dos conflitos de terras.

A Rede da CPLP, que actualmente é presidida pela Provedora de Justiça de Portugal, Maria Lúcia Amaral, convidou para a sessão de segunda-feira, três peritos, nomeadamente a especialista em direitos humanos, Anua Baldé, o membro da Comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Mahamene Cisse-Gouro, e a representante da GANHRI, Carolina Crittin, com quem partilharam reflexões sobre o papel e a importância das instituições nacionais e outras com objectivos afins.

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