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UNESCO garante apoio contínuo ao emponderamento feminino

Feira de artes e ciências femininas  - DR
Feira de artes e ciências femininas Imagem: DR

10/03/2025 12h48

Luanda - A Comissão Nacional de Angola para a UNESCO (CNU-Angola) garantiu, sábado, em Luanda, que vai continuar a apoiar o empoderamento feminino e a igualdade de género, informou o secretário permanente da instituição. Alexandre Costa.

Segundo o JA Online, o responsável falava à margem da 2ª Edição da Feira dedicada à Promoção e ao Empoderamento da Mulher em Angola, que está a ser realizada em parceria com a Associação Mulher Agentes das Comunidades (AMAC).

Disse que a feira, que decorre sob o lema “A promoção da Cultura de Paz através da Arte e Ciência”, visa estimular a participação feminina na área das artes, como Desenho, Pintura, Escultura, Artesanato, Corte e Costura, Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

Com esta iniciativa, explicou, pretende-se promover a criação, inovação, igualdade de género e o desenvolvimento de talentos. Esta feira está a ser realizada no âmbito das celebrações dos 50 anos da Independência Nacional.

Sublinhou que a Feira de Ciências e Artes é uma iniciativa transformadora, que une duas áreas do conhecimento aparentemente distintas, mas que se complementam de forma rica.

"A Feira de Artes e Ciências Femininas é uma excelente oportunidade para celebrar as contribuições das mulheres na arte e ciência, inspirar as futuras gerações, impulsionando o sector turístico e gerando divisas para o país", afirmou.

Alexandre Costa garantiu que os departamentos ministeriais que compõem a CNU-Angola e os seus parceiros tencionam, para o próximo ano, realizar a 3ª Edição da Feira com as províncias da Região Sul e Leste do país, no sentido de promover as meninas e mulheres a nível nacional.

Por seu lado, o secretário de Estado para o Ensino Pré-Escolar e Primário, Pacheco Francisco, frisou que o país vive uma era de grandes avanços tecnológicos e científicos, mas, também, de desafios profundos e de desigualdades sociais.

“Diante desse cenário, torna-se urgente resgatar e fortalecer aquilo que nos une, enquanto seres humanos, por meio da arte e das ciências, por se tratar de áreas cujo impacto é transformador”, salientou.

Com a arte, justificou, combate-se a ignorância, desconstrói-se o preconceito e desenvolvem-se soluções para problemas locais e globais. “Por isso, a cooperação científica entre nações são ferramentas poderosas para um mundo mais equilibrado e sustentável”, destacou.

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