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Executivo vai reforçar medidas de prevenção contra a cólera

Ministra da Estado Maria do rosário Bragança dirige reunião sobre a cólera
Ministra da Estado Maria do rosário Bragança dirige reunião sobre a cólera Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 12h44 15/04/2025

Luanda - A ministra de Estado para a Área Social, Maria do Rosário Bragança, garantiu, esta segunda-feira, em Luanda, que o Executivo vai reforçar as medidas de prevenção contra a cólera, para evitar o surgimento de novos casos, sobretudo nas zonas mais afectadas.

Maria do Rosário Bragança, que dirigia uma reunião da Comissão Nacional de Luta Contra a Cólera, solicitou maior engajamento dos Governos provinciais e das administrações municipais para se intensificar a distribuição de água potável, assim como o desenvolvimento de acções para melhorar o saneamento básico.

Sublinhou ser necessário o envolvimento das autoridades a todos os níveis, central, provincial e municipal, assim como dos líderes comunitários e religiosos para se conter o surto de cólera, que afecta diversas áreas em 17 províncias do país.

Reconheceu que o Executivo tem realizado diversas acções para estancar a proliferação da doença, mas não se tem atingido os resultados esperados, devido a vários factores, adiantando que foram adoptados um conjunto de medidas visando conseguir reverter o quadro actual.

“A cólera é uma doença infecciosa, por isso é preciso que todos os cidadãos ajudem nesta luta, adoptando as medidas de prevenção, como a lavagem das mãos com água e sabão, evitar a defecação ao ar livre, consumir água tratada, entre outras acções”, recordou.

Maria do Rosário Bragança apelou aos pais e encarregados de educação a ensinarem as crianças sobre os cuidados a ter com a higiene, e enfatizou que "as mamãs nos mercados devem, igualmente, colaborar para se evitar mais mortes provocadas pela cólera”.

Recorde-se que, desde o início do surto, na primeira semana de Janeiro último, estão reportados um cumulativo de 12.600 casos, em 17 províncias, dos quais 475 resultaram em óbito, em Luanda, Bengo, Benguela, Cuanza Norte, Icolo e Bengo, Malanje, Cuanza Sul, Zaire, Cabinda e Namibe.

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