Executivo reafirma compromisso com o desenvolvimento tecnológico no país


Luanda - O secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação garantiu, terça-feira, em Luanda, o compromisso do Executivo na transformação digital e no desenvolvimento tecnológico de Angola, com o objectivo de promover o fortalecimento das políticas públicas.
Segundo o JA Online, ao discursar no acto de abertura da 4ª Edição de Angola Digital, que decorre sob o lema “Feito em Angola”, Ângelo Buta João disse que a política de comunicações e a selecção digital angolana, prevista no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2023-2027, demonstra claramente o compromisso do Executivo no crescimento tecnológico do país.
O governante aproveitou a ocasião para enaltecer o contributo de todos aqueles que com o seu saber e dedicação têm cooperado para a consolidação da soberania tecnológica de Angola.
O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), disse, tem assumido com responsabilidade a missão de conceber políticas públicas que estruturam e impulsionam o sector, orientados pelos princípios da inclusão digital, inovação tecnológica e da soberania cibernética.
É responsabilidade do Executivo, acrescentou, assegurar que as políticas traçadas continuem a ser instrumentos vivos capazes de antecipar desafios, promover o desenvolvimento económico e garantir a revolução digital em cada província do país.
“Por isso, reiteramos o rigor no fornecimento de indicadores de desempenho económico e tecnológico, como sendo fundamental para essas bases", frisou.
Ângelo Buta João apelou aos vários intervenientes da cadeia de valores das Telecomunicações e Tecnologias de Informação a providenciarem aos diferentes órgãos tutelados a informação atempada e rigorosa sobre o desempenho do sector.
“Porque sem essas informações, o departamento ministerial e todos os reguladores associados estarão impedidos de potenciar o desejado desempenho e crescimento”, sublinhou.
O secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação encorajou igualmente todos os intervenientes no sentido de participar activamente nos exercícios de consulta pública em curso, nomeadamente a Estratégia Nacional para a Inclusão Financeira, Estratégia Nacional de Cibersegurança, bem como a Lei de Cibersegurança.
“Por isso, convidamos todos os intervenientes a contribuírem para que possamos traçar políticas alinhadas ao que desejamos, de modo a termos um ambiente digital seguro para desenvolver os nossos negócios e o país em geral”, afirmou.
O ANGOTC, explicou, é outra das marcas registadas e que todos devem assumir como sendo a marca feita em Angola, onde toda a indústria vai reunir para observar o que o país tem de melhor e o que vai continuar a fazer para o seu desenvolvimento económico e social.