Sociedade

Sociedade


PUBLICIDADE

Destacada contribuição de Angola na Estratégia de Comunicação da SADC

Ministro Mário Oliveira
Ministro Mário Oliveira Imagens: DR

Redacção

Publicado às 16h21 10/05/2025

Luanda - Angola tem desempenhado um papel activo no fortalecimento da comunicação social na região da África Austral, com destaque na elaboração da sua estratégia e sensibilização e visibilidade da SADC, disse, esta sexta-feira, em Luanda, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

Ao discursar na abertura do terceiro Conselho Consultivo do seu ministério, que decorre sob o lema ”50 anos a comunicar, a modernizar e desenvolver Angola”, Mário Oliveira adiantou que a estratégia visa aproximar os cidadãos dos Estados-membros das actuações da organização e a tirarem maior proveito dos programas, projectos e iniciativas desenvolvidos pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Sublinhou que o contributo de Angola visa garantir que a comunicação seja uma ponte entre a SADC e os cidadãos dos países membros, tornando mais visíveis os benefícios das políticas regionais, enfatizando que a estratégia, que está em implementação gradual, reforça a importância de uma comunicação eficaz e acessível como ferramenta de integração regional e de desenvolvimento partilhado.

Mário Oliveira recordou que o Executivo apreciou recentemente, em Conselho de Ministros, o Plano Nacional de Comunicação Institucional 2024–2027, visando melhorar o fluxo de informação sobre as actividades desenvolvidas pelo Governo e facilitar a interacção com os cidadãos, promovendo uma governação mais transparente e participativa.

O plano, adiantou, vai permitir fortalecer a ligação entre o Governo e os angolanos, promovendo uma comunicação clara, acessível e eficaz, reconhecendo ser essencial o envolvimento de todos os actores do sector, desde os formuladores de políticas aos reguladores, indústria e os próprios consumidores.

Destacou, entre as metas definidas, o aumento da cobertura dos serviços e tecnologias de informação, a elevação da taxa de assinaturas de internet e de telefonia móvel, a expansão da cobertura nas zonas semi-urbanas e rurais, bem como o fortalecimento da presença da rádio, televisão e imprensa escrita, incluindo a distribuição dos títulos da Edições Novembro.

De acordo com o ministro, citado pelo JA Online, Angola está a consolidar importantes avanços na área das telecomunicações, com realce para o Programa Espacial Nacional, a interligação das redes de fibra óptica com países vizinhos e a adesão a cabos submarinos internacionais.

Adiantou que tais iniciativas constituem infra-estruturas robustas que têm possibilitado a expansão dos serviços de telecomunicações em todo o território nacional e servir a região da África Austral, reforçando assim a posição estratégica do país.

Enfatizou o compromisso do Governo com a promoção da inclusão digital e o acesso universal às tecnologias de informação e comunicação, com especial atenção às regiões rurais, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso às TIC, e fazendo com que o país dê passos para uma sociedade mais equitativa, inovadora e próspera.

Recordou que o sector tem um Livro Branco das TIC, como instrumento estratégico estruturado em seis eixos de acção, nomeadamente infra-estrutura de banda larga, conectividade e inclusão digital, capacitação, modernização tecnológica da administração pública, inovação tecnológica, cibersegurança e regulação.

No domínio da Comunicação Social, o ministro indicou os avanços resultantes do programa de modernização técnica e tecnológica, que têm permitido maior acesso dos angolanos ao sinal de rádio, televisão, ao Jornal de Angola e a uma variedade de conteúdos informativos disponíveis via internet, sublinhando que a melhoria das condições socio-profissionais dos quadros continua a ser uma prioridade.

Realçou que uma maior aproximação ao público pode ter impacto significativo na promoção de valores patrióticos, cívicos e morais, bem como na valorização da cultura nacional, no respeito mútuo e na exaltação da história do país, especialmente num momento em que Angola celebra os 50 anos de Independência.

Durante o Conselho Consultivo foram realizadas discussões e reflexões e deixadas recomendações necessárias ao reforço e melhoria do desempenho do sector, fundamentais para a aceleração e desenvolvimento da economia nacional e para o posicionamento de Angola no cenário mundial.

PUBLICIDADE