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Angola regista uma redução da taxa de mortalidade neonatal

Secretário de Estado para o Planeamento, Luís Epalanga
Secretário de Estado para o Planeamento, Luís Epalanga Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 11h55 18/05/2025 - Actualizado às 11h55 18/05/2025

Luanda - Angola regista uma redução da taxa de mortalidade neonatal de 24 para 16 mortes por mil nados vivos. Já em relação de fecundidade geral, a taxa caiu de 6,2 para 4,8 filhos por cada mulher em idade reprodutiva, segundo noticiou o Jornal de Angola.

 A informação foi avançada pelo secretário de Estado para o Planeamento, Luís Epalanga, na cerimónia de lançamento do mais recente Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS) 2023-2024, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Luís Epalanga referiu que os dados demonstram os progressos significativos no sector da Saúde, desde o último inquérito, realizado em 2016.

O secretário de Estado destacou que a redução da taxa de fecundidade por cada família na zona rural foi de 8,2 para 6,9 filhos por cada mulher em idade reprodutiva, ao passo que na área urbana a redução foi de 5,3 para 3,8 filhos.

Relativamente ao uso de contraceptivos, disse, houve um aumento de 14 para 17 por cento entre as mulheres casadas ou em união de facto, e de 13 para 30 por cento entre as não casadas. O incremento da necessidade de planeamento familiar foi de 14 para 17 por cento.

Baseando-se ainda nos dados do inquérito, fez saber que o aumento da desnutrição crónica em crianças menores de cinco anos passou de 38 para 40 por cento, “o que constitui um dos desafios no tocante à manutenção dos níveis de desnutrição aguda em 5 por cento, bem como de sobrepeso em 3 por cento em crianças menores de cinco anos”.

Constam, ainda, dos dados do IIMS 2023/2024, o aumento da percentagem de crianças entre os seis e 59 meses que testaram positivo para a malária, passando de 14 para 17 por cento a nível nacional.

Para Luís Epalanga, o Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde 2023/2024 constitui-se numa base fundamental para a melhoria da formulação de políticas públicas e monitorização das mesmas no curto, médio e longo prazos, e não só, assim como permite a monitorização adequada dos objectivos e metas das agendas internacionais, das quais Angola é signatária, nomeadamente a Agenda 2030 das Nações Unidas e da União Africana.

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