SIC detém mais um funcionário da AGT


Luanda - O Serviço de Investigação Crimina(SIC) deteve sexta-feira, em Luanda, um técnico da Administração Geral Tributaria (AGT), por estar supostamente envolvido no esquema fraudulento de pagamentos por compensação, relativamente ao reembolso do IVA.
De acordo com o JA Online, o detido está indiciado nos crimes de acesso ilegítimo ao sistema de informação e devassa, falsidade informática, associação criminosa e peculato.
O porta-voz do SIC, superintendente-chefe Manuel Halaiwa, disse que a detenção foi feita por efectivos da Direcção Nacional de Combate aos Crimes Informáticos, em coordenação com o Gabinete de Cibercrime da Procuradoria-Geral da República (PGR) e demais órgãos operativos de especialidade.
O técnico da AGT foi detido na sequência investigativa do processo-crime do mediático caso dos 7 mil milhões de kwanzas da AGT, em cumprimento de um mandado de detenção.
“A detenção ocorreu depois de um trabalho de investigação que determinou o seu envolvimento de forma directa em actos fraudulentos de processamento indevido de múltiplas notas de liquidação”, avançou o porta-voz do SIC.
Manuel Halaiwa adiantou que as investigações prosseguem em torno do processo, para o total esclarecimento do esquema fraudulento, sendo que o detido foi presente ao Ministério Público para o cumprimento dos trâmites legais subsequentes.
Por outro lado, um funcionário bancário de 35 anos foi detido, há dias, pelo SIC, sob acusação de furto de quatro milhões de kwanzas que deviam ser injectados para reabastecer os Terminais de Pagamento Automático, vulgos ATM.
Manuel Halaiwa adiantou que o acusado foi detido no interior de uma agência bancária da Samba, em Luanda, mediante denúncia.
Revelou que a detenção ocorreu pela suspeita de o funcionário ter-se aproveitado da responsabilidade que tinha de reabastecer os ATM de um determinado banco para efectuar o furto. Em duas ocasiões injectou nas cassetes das máquinas do multicaixa 12 milhões de kwanzas, quando na verdade colocou apenas 10 milhões. O acusado terá subtraído quatro milhões de kwanzas para benefício próprio.