Luanda vai acolher I Fórum Nacional sobre Inteligência Artificial


Luanda - A cidade de Luanda vai acolher, no dia 16 de Julho próximo, o I Fórum Nacional de Inteligência Artificial (FNIA25), uma iniciativa da Business & Innovation Forum com o apoio institucional do Instituto de Modernização Administrativa (IMA).
O evento visa promover um espaço estruturado de reflexão sobre os desafios e oportunidades da Inteligência Artificial (IA) no contexto angolano.
De acordo com o JA Online, são esperados mais de 300 participantes, incluindo especialistas nacionais e internacionais, representantes de instituições públicas, empresas do sector tecnológico, universidades e organizações da sociedade civil, para debater temas relacionados com a transição digital, ética e regulação da IA, bem como a integração de tecnologias como cloud computing e big data.
O porta-voz do evento, Estêvão Zinga, disse que Angola encontra-se num ponto estratégico para acelerar a adopção da Inteligência Artificial em larga escala, impulsionado pela crescente conectividade, expansão da infraestrutura digital e disponibilidade de dados.
“O FNIA25 surge como uma oportunidade para posicionar Angola como um dos protagonistas da revolução digital em África, promovendo sinergias entre o Estado, o sector privado e o meio académico”, afirmou.
Informou que durante o encontro, os participantes vão discutir a criação de uma Estratégia Nacional de Inteligência Artificial, mecanismos para a captação de investimento estrangeiro, desenvolvimento de competências locais e soluções inovadoras para modernizar a administração pública e impulsionar sectores como a educação, saúde, agricultura e serviços financeiros.
Além dos painéis temáticos, segundo Estêvão Zinga, o programa inclui demonstrações de soluções tecnológicas, uma área de exposição com empresas do sector e espaços de contacto institucional, com o objectivo de consolidar o ecossistema digital angolano e promover a adopção consciente e responsável da Inteligência Artificial.
A realização do fórum, salientou, constitui um marco importante no calendário tecnológico nacional, ao permitir o intercâmbio de experiências e a definição de metas concretas para garantir que Angola não fique à margem das grandes transformações tecnológicas em curso a nível mundial.