MININT anuncia resultado da recolha de armas de guerra às empresas de segurança


Luanda – O Conselho Consultivo Alargado do Ministério do Interior (MININT) "registou, com satisfação", a recolha de 30 mil e 894 armas de guerra em posse de empresas privadas de segurança, em 128 dias, desde o início do processo, bem como o desmantelamento de 41 centros clandestinos de mineração de criptomoedas.
Esse resultado vem expresso no comunicado final da Reunião Ordinária do Conselho Consultivo Alargado do MININT, que decorreu durante dois dias sob o lema “Com os olhos no fortalecimento patriótico e profissional, valorizemos as conquistas alcançadas, rumo à melhoria da ordem e segurança pública”, lido esta sexta-feira, na sessão de encerramento, pelo porta-voz do órgão, Wilson Daniel.
Durante a reunião, o Conselho deliberou, entre outros, “a conformação do pacote legislativo do MININT, visando a melhoria da estrutura organizativa e funcional dos seus órgãos”, bem como “o reforço da implementação do Programa Compromisso e Valor, Caminho para Excelência Institucional, visando o fortalecimento ético, disciplinar e patriótico dos efectivos”.
Os membros do Conselho recomendaram igualmente “a intensificação das acções de prevenção e sensibilização da população, com vista à contínua redução dos índices de sinistralidade rodoviária, que continuam a preocupar a sociedade”.
Recomendaram pela mesma via “o reforço dos mecanismos de actuação da Polícia Nacional de Angola e do Serviço de Investigação Criminal, em coordenação com os demais órgãos de defesa e segurança”.
No mesmo comunicado final, louvaram o empenho, a dedicação e o espírito de missão demonstrados pelos efectivos do MININT no asseguramento da Cimeira de Negócios Estados Unidos da América – África, reforçando a responsabilidade no asseguramento das actividades de grande envergadura ainda por se realizarem no quadro dos 50 anos da independência nacional.
Durante dois dias, os participantes analisaram a situação de segurança pública do país, no período de Janeiro a Maio do ano em curso, a qual foi considerada estável, caracterizada por uma redução da criminalidade geral na ordem de 8,9 por cento, comparativamente ao período homólogo, entre outros temas aflorados.