GUE
Guiché Único formalizou um total de 247.769 empresas

10/06/2025 12h31
Luanda - O Guiché Único de Empresas (GUE) formalizou, entre 2004 e 2025, um total de 247.769 empresas, com destaque para a província de Luanda, com 172.285 firmas constituídas, informou a directora-geral da instituição pública, citada pelo Jornal de Angola.
Leandra Augusto Gomes realçou que do global das empresas formalizadas, 57.216 foram constituídas por via da Plataforma Electrónica GUE online, inovação que tem dado um impulso significativo para a desburocratização dos processos.
O GUE regista um crescente nas áreas de empresas de prestação e serviços, bem como do comércio, sectores que têm garantido postos de trabalho directos e indirectos.
Além de Luanda, a instituição pública está representada em mais seis províncias, nomeadamente Benguela, onde formalizou 5.963 empresas, Huíla (5.710), Malanje (3.387), Bié (2.273), Namibe (286) e Cuanza-Sul (282).
O Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), intensificado em 2023, tem como meta atingir 150 mil pequenas empresas, das quais 135 mil já foram formalizadas. “A meta deve ser apresentada no fim de Junho. Temos fé que até à data prevista para o término da campanha atingiremos a meta prevista”, realçou.
Afirmou que após o fim do processo de formalização dos pequenos empreendedores, a parceria com a União Europeia vai continuar, principalmente no auxílio à área do “GUE Online”.
“O foco dos parceiros é dar-nos mais apoio para a divulgação, sobretudo, para termos uma aplicação cada vez mais robusta de comunicação com os nossos utentes. Por outro lado, com o parceiro estratégico estamos a desenvolver uma aplicação que nos possibilita dar resposta em tempo real às preocupações dos nossos utentes online”, disse.
Quanto às actividades que estão a ser levadas a cabo para a extensão do GUE, indicou que a prioridade é para o Corredor do Lobito, com foco nas províncias do Huambo e Moxico-Leste.
“Numa primeira fase, no que toca à expansão dos serviços, passa sempre pela identificação dos espaços para a albergar o Guiché Único de Empresas, que é a maior dificuldade nesse processo de expansão”, frisou.