AMBIENTE

Angola e Congo analisam cooperação ambiental

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Ambiente Imagem: DR

13/06/2025 12h19

Luanda - As ministras do Ambiente de Angola e do Congo, Ana Paula de Carvalho e Arlette Soudan Nonault, respectivamente, manifestaram, em França, a necessidade de os dois países reforçarem a cooperação no sector ambiental.

Uma nota de imprensa do Ministério angolano do Ambiente revela que a intenção foi manifestada num encontro bilateral, cujo foco foi o desenvolvimento sustentável e a preservação dos recursos naturais transfronteiriços.

A ministra do Ambiente de Angola, Ana Paula de Carvalho, e do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Congo, Arlette Soudan Nonault, reuniram-se, esta terça-feira, em Paris, à margem da Conferência Mundial dos Oceanos, que decorre em França.

Segundo a nota, entre as questões abordadas destaca-se a protecção e valorização do “Bassin do Congo”, o segundo maior reservatório de biodiversidade florestal do mundo, e os mecanismos regionais de financiamento climático, o intercâmbio de boas práticas e a coordenação para eventos ambientais multilaterais.

O fortalecimento de instrumentos técnicos e institucionais para enfrentar mudanças climáticas e perda de biodiversidade também esteve em abordagem no encontro.

A cooperação entre Angola e o Congo vigora desde Setembro de 1976, com a assinatura de um tratado de amizade e cooperação.

Uma das áreas mais significativas da cooperação é a exploração conjunta de petróleo, em que os dois países têm um projecto de exploração conjunta no Campo Lianzi (bloco 14 em Angola, situado em águas profundas), cuja produção é partilhada de forma equitativa (50 por cento para cada país).

Existe um forte interesse em reforçar a cooperação nos domínios da defesa, segurança e gestão de fronteiras, pelo que, recentemente, foi recomendada a criação de um comité de defesa e segurança para acompanhar e avaliar a cooperação nessas áreas.

A cooperação também se estende aos sectores da Justiça e Segurança, crescimento económico e integração regional, em que ambos os países buscam contribuir para a execução da reforma da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), visando uma integração económica regional mais efectiva e o bem-estar de suas populações.

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