Centro de dados vai contribuir para melhorar a classificação de Angola


Luanda – O director-geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade da Informação (INFOSI), Pedro André, afirmou, esta terça-feira, em Luanda, que, depois de construído, o centro de dados de Angola vai permitir melhorar a classificação internacional do país na qualidade dos dados produzidos localmente.
Falando sobre a Política Nacional de Cibersegurança, num workshop que abordou “Os desafios e as oportunidades da Inteligência Artificial nos Parlamentos”, adiantou que o projecto em construção foi desenhado para garantir a ligação com o actual datacenter.
Avaliado em 89 milhões de dólares, o centro tecnológico vai ser uma solução central para a unificação e segurança dos dados estatais, com vista a reduzir os elevados custos com infra-estruturas isoladas nos ministérios, sublinhou.
Referiu que a estrutura vai garantir redundância e alta disponibilidade de serviços e assegurar a conectividade directa de 10 gigabits com os diferentes órgãos, citandfo, a título de exemplo, a Assembleia Nacional e os ministérios da Educação, Finanças, Energia e Águas, entre outros.
O director-geral do INFOSI destacou a existência dos projectos “Angola Online”, com mais de 200 pontos gratuitos de internet espalhados pelo país, e “Angola Digital”, que já instalou mais de 110 salas de informática com computadores e internet, em escolas e centros de acolhimento.
Realçou ainda o projecto “Conecta Angola”, apoiado pelo ANGOSAT-2, que tem permitido levar a internet e telefonia fixa gratuita às regiões mais remotas do país, numa reedição modernizada do antigo projecto “Liga Liga”.
O workshop sobre os “Desafios e Oportunidades do Uso da Inteligência Artificial nos Parlamentos”, orientado pela presidente da Assembleia Nacional (AN), Carolina Cerqueira, abordou, entre outros temas, os “Desafios contemporâneos na cibersegurança” e “Aplicação prática da IA no contexto parlamentar”.
Numa promoção do Parlamento angolano, o evento contou com a participação de deputados, funcionários parlamentares, académicos e estudantes, bem como especialistas nacionais e estrangeiros na matéria.