Luanda - O Complexo Hospitalar Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, em Luanda, alberga, desde a manhã deste sábado, a cerimónia oficial de acolhimento dos Internos Finalistas de Medicina Geral e Familiar (MGF), que realizaram estágios curriculares no Brasil e em Portugal.

Este acto institucional é promovido pelo Ministério da Saúde de Angola, no âmbito do Programa de Fortalecimento dos Recursos Humanos em Saúde (PFRHS), financiado pelo Banco Mundial.

Segundo o JA Online, a cerimónia conta com a presença da ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, do representante residente da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Angola, Idirajit Hazarit, do director do Instituto de Especialização em Saúde (IES), e reafirma o compromisso nacional e internacional com o fortalecimento da atenção primária em saúde.

Estão igualmente presentes o secretário de Estado da Saúde, Pinto de Sousa, e o secretário de Estado dos Serviços Hospitalares, Leonardo Inocêncio.

Na abertura, o director geral da unidade hospitalar anfitriã, Carlos Masseca, destacou a importância do retorno qualificado destes profissionais ao Sistema Nacional de Saúde.

Por seu turno, o director do Instituto de Especialização em Saúde, Mateus Guilherme, enalteceu o impacto da formação especializada no processo de transformação do sector da saúde no país.

Os momentos seguintes foram marcados por testemunhos comoventes e inspiradores dos internos.

Em nome dos bolseiros, que estagiaram no Brasil, Filomena Neto, partilhou experiências intensas vividas durante os três meses de prática clínica. Do lado dos estagiários em Portugal, o Carlos Candimba, interno da província do Cuanza Norte, relatou os ganhos profissionais adquiridos durante o estágio, destacando o intercâmbio de práticas e valores entre os sistemas de saúde.

Está prevista uma comunicação sobre os riscos sociais e ambientais associados à formação e prática médica, integrando a dimensão da sustentabilidade no desenvolvimento de competências médicas.

Este acto celebra o regresso de 227 profissionais, que agora reforçam os quadros nacionais nas várias províncias do país.