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Proposta criação de Rede Nacional de Comunicadores para a Saúde em Angola

Profissionais  da saúde em Angola
Profissionais da saúde em Angola Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 09h03 22/08/2025

Luanda – A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em Angola defenderam, em Luanda, a criação de uma Rede Nacional de Comunicadores para a Saúde, de modo a combater a desinformação no sector no país.

Representantes das duas organizações falavam na abertura de uma acção de formação sobre “O papel e a responsabilidade dos comunicadores na gestão de crises de saúde pública”, dirigida a jornalistas de órgãos públicos e privados, correspondentes internacionais e comunicadores institucionais, numa iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com a OMS e UNICEF.

O representante da OMS em Angola, Valdes Tomás, disse que o sector da saúde vai além da medicina, pelo que deve ser construído de forma colectiva, envolvendo as áreas da educação, saneamento e comunicação, sublinhando que, quando se fala de saúde, é preciso alianças, jornalistas, comunicadores, líderes comunitários e instituições comprometidas com o bem-estar público.

Valdes Tomás disse que a criação de uma rede que una jornalistas de todo o país, permitirá o intercâmbio de boas práticas, o uso de fontes fidedignas e o desenvolvimento de estratégias eficazes de comunicação em saúde em Angola.

Por sua vez, a representante em Angola do UNICEF, Loise Moreira, considerou pertinente e urgente que se crie espaços de colaboração contínua entre jornalistas, profissionais de saúde e parceiros institucionais, através de uma rede de comunicadores para a saúde, que permitirá uma resposta mais ágil, coordenada e baseada em factos durante surtos epidémicos ou campanhas de vacinação, por exemplo.

As agências internacionais reiteraram ainda o compromisso em apoiar, de forma técnica e institucionalmente, a criação da rede, que pode funcionar como um instrumento de literacia em saúde, combate à desinformação e incentivo à adopção de comportamentos saudáveis.

A iniciativa, que tem ainda o apoio da União Europeia, conta com cerca de 60 apoiantes e vai também reforçar o papel fundamental da comunicação na salvação de vidas, na promoção de comportamentos saudáveis e no combate à desinformação.

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