Criados no país 109.563 empregos no primeiro semestre do ano em curso


Luanda - A evolução da economia nacional permitiu criar 109. 563 mil empregos formais no primeiro semestre do ano em curso, segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS).
Em nota informativa do Departamento Ministerial a que o Jornal de Angola teve acesso, refere que os números foram produzidos com base nos registos do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP).
De acordo com o relatório, deste número, 74 por cento dos postos de trabalho foram ocupados por homens e 26) por mulheres.
O mês de Abril, segundo o documento, destacou-se como o mais dinâmico, com 21.618 empregos gerados, enquanto Fevereiro registou o menor número, com 15.061 postos dos quais 93 no Regime de Trabalhadores por Conta de Outrem e 7 distribuídos entre os demais regimes.
Comparativamente ao mesmo período no ano de 2024 verificou-se uma redução de 3 por cento na geração de empregos, o que representa menos 3.667 postos, sendo o sector privado o principal promotor com 95 % e o público com apenas cinco por cento.
Entre os ramos de actividade económica, os maiores empregadores são: Serviços colectivos, sociais e pessoas com 32.772 empregos, Comércio (23.451), Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas (13.848), Construção civil (13.829) e o sector de Alojamento, restauração e similares com (4.526) postos.
Em termos de faixa etária, o documento mostra que os jovens entre 25 e 34 anos representaram a maior parte, com 44 % das contratações, seguidos os dos 35 a 44 anos (23) e dos 18 a 24 anos com 21 %.
Relativamente à dinâmica dos serviços de emprego do INEFOP, foram registadas 65.080 candidaturas, 35.901 ofertas e 35.737 colocações de empregos, representado um desempenho em termos de colocação de cerca de 99,5 por cento.
Com relação à procura de emprego, as províncias de Luanda, Cuando, Moxico e Benguela lideram a lista. Em contrapartida, Luanda, Benguela e Huíla apresentaram as unidades territoriais com maior número de ofertas de emprego e colocações.