Luanda – O economista Alves da Rocha considerou, este sábado, em Luanda, fundamental o envolvimento das universidades na criação e constituição do capital humano, por estar ligado à educação e à formação.

Ao intervir sobre a “formação para as necessidades do mercado e a diversidade da economia”, painel inserido na Conferência Nacional Sobre o Capital Humano, que encerra hoje, o economista sublinhou que a abordagem sobre o capital humano é um tema inesgotável.

“Nós só teremos um bom capital humano ao nível das universidades, se o tivermos também a nível do ensino médio e do ensino primário”, explicou.

Disse que o conceito de capital humano é um conceito complexo, que tem vindo a ser trabalhado por várias instituições internacionais.

Corroborando da ideia, o presidente da Associação Agro-pecuária de Angola, Wanderley Ribeiro, considerou fundamental a articulação entre os diferentes níveis de formação.

“Existem instituições de ensino médio, existem instituições de ensino superior, mas não basta termos as instituições para ser, é necessário garantirmos a qualidade da formação. E não apenas a formação em si, porque o critério de validação e de prova da formação é o conhecimento”, disse.

Na sua intervenção, apontou a inexistência de referências no sector da agriculta como um dos elementos que leva a juventude a sentir-se menos atraída pela actividade agrícola.

Já a docente da Universidade Metodista de Angola, Amélia Cazalma, considera fundamental a criação de um sistema de conexão para formação no sector do turismo, alinhados aos perfis de saída, sendo importante que o profissional tenha competências.

A Conferência Nacional sobre o Capital Humano, decorre de 29 a 30 destes mês, em Luanda, com cerca de 2.200 participantes, superando os previstos 2.000, devido à elevada adesão de residentes no país e na diáspora.