Morro do Moco elevado a área de conservação ambiental

Luanda - O Conselho de Ministros apreciou o reconhecimento oficial do Morro do Moco, na província do Huambo, como área de conservação ambiental de Angola, anunciou o Ministério do Ambiente.

De acordo com uma nota de imprensa, o reconhecimento visa reforçar a importância de se proteger este símbolo natural do país, que também integra a lista das sete maravilhas naturais de Angola.

A nota esclarece que o dossier vai ser enviado à Assembleia Nacional (AN) para sua aprovação definitiva, como suporte do compromisso de Angola em proteger o seu património natural, bem como facilitar a sua conservação, fortalecer o seu papel na biodiversidade, investigação científica, turismo sustentável e identidade cultural.

O Ministério do Turismo salienta que a protecção do Morro do Moco, como ponto mais alto de Angola, evidencia a prioridade de manter o equilíbrio ecológico e assegurar a sustentabilidade do seu ecossistema singular.

O ecossistema do Morro do Moco é particularmente rico, abrigando uma grande diversidade de flora e fauna, cuja vegetação inclui árvores e arbustos adaptados às condições de altitude e ao clima temperado.

Com cerca de dois mil 620 metros de altitude, o Morro do Moco é considerado o ponto mais alto de Angola e um símbolo de resistência, biodiversidade e beleza natural, localizado na província do Huambo, entre os municípios do Londuimbali e da Ekunha.

O nome “Morro do Moco” tem raízes culturais e refere-se a sua elevação significativa e às comunidades locais que veneram o espaço como sagrado, por simbolizar força, resistência e identidade dos povos.

Actualmente, em Angola, existem 14 áreas de conservação, sendo nove parques nacionais, um parque natural e quatro reservas, localizadas na Quissama, Cangandala, Bicuar, Iona, Cameia, Mupa, Luengue-Luiana, Longa-Mavinga e Mucusso, assim como quatro reservas integrais e parciais.