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Primeira-Dama da República inaugura liceu Eiffel no Huambo

Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, inaugura o Liceu Eiffel, no Huambo
Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, inaugura o Liceu Eiffel, no Huambo Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 11h52 06/09/2025 - Actualizado às 13h36 06/09/2025

Luanda – A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, inaugurou, esta sexta-feira, o liceu Eiffel, na cidade do Huambo.

A escola, que foi construída em um ano e seis meses, tem capacidade para acolher 150 alunos, em seis salas de aulas e dispõe de três laboratórios, sala de informática, mediateca, biblioteca, quadra polidesportiva e campo de futebol.

Trata-se da sexta instituição do género no país, erguida no âmbito do financiamento de responsabilidade social do sector petrolífero, depois das do Cunene, Bengo, Cuanza Norte, Malanje e Moxico.

A escola resulta do investimento da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e do Bloco 32, operado pela TotalEnergies, em parceria com a Sonangol, SSI, ExxonMobil e Etu Energias.

Acompanharam a Primeira-Dama, que é madrinha da rede de escolas Eiffel, a ministra da Educação, Luísa Grilo, o governador da província, Pereira Alfredo, e a embaixadora da França em Angola, Sophie Aubert.

Ana Dias Lourenço procedeu a entrega de material didáctico aos alunos e percorreu diversas áreas da infra-estrutura, além de ter participado na plantação de árvores, gesto simbólico que visa promover a consciência ambiental, proporcionar sombra, embelezar o recinto escolar e transmitir aos alunos a importância da preservação do ambiente.

Na ocasião, a ministra da Educação, Luísa Grilo, sublinhou a importância da educação de qualidade, enquanto chave para o desenvolvimento sustentável e para o futuro das crianças, adolescente e jovens.

Reconheceu que o novo liceu vai oferecer melhores condições de ensino e aprendizagem, nos domínios da ciência, tecnologia, inovação, artes e Matemática, enfatizando ser essencial a construção de uma sociedade mais justa e próspera.

Luísa Grilo afirmou que a ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática constituem pilares fundamentais para o desenvolvimento de soluções criativas e sustentáveis para os problemas do país e globais.

Por seu turno, o secretário de Estado para Petróleo e Gás, José Barroso, disse que a iniciativa se enquadra na responsabilidade social das empresas petrolíferas, enquanto parceiras do Estado, que têm contribuído nas áreas da educação, saúde, desporto e ambiente.

Afirmou que a implementação do projecto na província do Huambo visa promover a educação secundária gratuita, inclusiva e de qualidade, com foco em disciplinas científicas e tecnológicas e a rede visa beneficiar jovens das comunidades mais desfavorecidas.

Na província do Huambo estão matriculadas, no ano lectivo 2025/2026, 887 mil 350 alunos em todos os sub-sistemas do ensino geral, que vão ser atendidos por 15 mil 454 professores, distribuídos em 800 escolas.

No domínio da parceria público-privada, estão controladas 44 escolas, enquanto o sector privado comporta 82 colégios.

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