HABITAçãO
Construídas cerca de 350 mil habitações em Angola

16/10/2025 13h21
Luanda – O presidente da República, João Lourenço, revelou, esta quarta-feira, em Luanda que, no Programa Nacional de Urbanismo e Habitação, o Estado construiu cerca de 350 mil habitações, sub-divididas em centralidades, urbanizações e casas sociais.
Ao dirigir-se à Nação, na apresentação da sua mensagem, na Assembleia Nacional, no quadro da abertura da quarta sessão legislativa da quinta legislatura, João Lourenço recordou que o projecto Nova Vida, iniciado em 2003, em Luanda, é uma das primeiras referências do relançamento do investimento público no sector habitacional, seguindo-se outros que permitiram construir 30 centralidades habitacionais e urbanizações em várias províncias.
Enfatizou ainda estarem em construção três mil 929 unidades habitacionais, nas províncias do Icolo e Bengo, Cabinda, Cuanza-Norte, Malanje e Zaire.
Recordou que as 30 centralidades habitacionais e urbanizações foram construídas nas províncias do Bengo, com duas, Benguela, três, Bié, duas, Cabinda, duas, Huambo, três, Luanda, quatro, Icolo e Bengo, cinco, Namibe, duas, e Cuanza Sul, Cunene, Huíla, Lunda Norte, Lunda Sul, Uige e Moxico, com uma cada.
Neste momento, estão em construção três mil 929 unidades habitacionais nas províncias de Icolo e Bengo, Cabinda, Cuanza-Norte, Malanje e Zaire, adiantou.
Afirmou que, ultrapassada a fase emergencial, é chegado o momento de se abrir cada vez mais espaço para o investimento do sector privado e imobiliário, com o concurso da banca comercial e para a auto-construção dirigida.
No domínio das estradas, destacou os esforços do Executivo na melhoria da malha rodoviária para a integração territorial, por via das estradas estruturantes, embora tenha reconhecido haver desafios nos domínios da manutenção e da conservação.
Encarou as infra-estruturas como um factor relevante, tendo em conta a sua importância para o desenvolvimento nacional.
Parque industrial angolano com 718 unidades
Luanda – O Presidente da República, João Lourenço, deu a conhecer, esta quarta-feira, em Luanda que o país conta com 718 unidades fabris de média e grande dimensão.
Ao apresentar a Mensagem sobre o Estado da Nação, na abertura da quarta sessão legislativa da quinta legislatura, João Lourenço adiantou que o actual parque industrial comporta 24 ramos de actividade, prova de que a base produtiva que se vai diversificando.
Em relação a indústria de bebidas, sublinhou que se verificou uma produção de cerca de 94 milhões de hectolitros, em 2024, entre água de mesa, cerveja e refrigerantes.
Realçou a indústria transformadora do país está a assumir um papel central na diversificação da economia e na segurança alimentar, tendo a produção industrial fora do sector petrolífero crescido 5,1 por cento, no segundo trimestre do corrente ano.
Destacou, entre os principais parques industriais, a Zona Económica Especial Luanda-Bengo, considerado o maior espaço industrial de Angola, com foco na atracção de investimento privado, criação de empregos e diversificação da economia.