Luanda – O Serviço Nacional de Controlo de Qualidade de Alimentos avalia semanalmente mais de mil 560 amostras, das quais pelo menos 15 reprovam nos testes, revelou, em Luanda, a directora-geral da instituição, Isabel Ferreira Miguel.

Em declarações no workshop sobre qualidade, realizado pelo instituto Nacional das Infra-estruturas de Qualidade (INIQ), realizado na semana finda, disse que a sua instituição remete os processos inabilitados à Agência Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA), afecto ao Ministério da Indústria e do Comércio.

Adiantou que o nível de rigor imposto a este processo está relacionado a questões ligadas a segurança alimentar e nutricional, garantindo ser crucial garantir que todos tenham acesso a alimentos seguros e nutritivos, promovendo a saúde, dignidade e desenvolvimento humano.

O Serviço Nacional de Controlo de Qualidade de Alimentos detém quatro laboratórios distribuídos pelo território nacional, suportados por 109 técnicos, um número ainda aquém das reais necessidades, deu a conhecer Isabel Ferreira Miguel.

Segundo Isabel Capitão, para dar cobertura cabal a actividade do serviço há necessidade de contratação de mais 101 técnicos, incluindo administrativos e de análises laboratoriais.

De acordo com as normas estabelecidas em Decreto Presidencial de Agosto de 2018, os produtos que não respeitem os limites máximos de resíduos tolerados, que não obedeçam aos critérios e padrões físico-químicos e microbiológicos para alimentos ou apresentem risco para a saúde pública devem ser removidos com segurança e destruídos, por incineração.